Perfil de Rute

Online há menos de um dia

Eu sou

Mulher, 48 anos, divorciada

Cidade

Alenquer, Lisboa

Profissão

Recursos humanos

Introdução

Tanto poderia dizer mas não sem parecer convencida Simples na minha complicação , quero a vida de forma leve O amor ainda me faz sentido, tal como a honestidade.... não acredito em contos de fadas nem na historia da carochinha. Sejam honestos... comigo e acima de tudo convosco. Se procuram ONS.... não se deem ao trabalho Se procuram amizades coloridas...... igual Se buscam uma amizade e estão disponiveis para onde isso nos pode ou não levar pois aqui estou ........................................................................ Tu Sabes. Eu Sei. Todos Sabemos. Ou és a escolha, ou és a distração. Ninguém aqui é santo. Nem ele, nem ela. Todos sabemos exatamente o que estamos a fazer, sejas nas ilusões, conquistas ou momentos. Repara, no caso dele, sabe que nunca vai ficar. Sabe que não vê futuro nela, que não vai assumir nada, que é só uma fase, um escape, um corpo quente para os dias frios. Mas fala bonito. Diz o que ela quer ouvir, cria cenários na cabeça dela, faz promessas sem palavras, só com gestos bem calculados. Nunca diz “quero-te para sempre”, mas também nunca diz “isto não é nada”. E isso é suficiente para a manter ali, no limbo entre esperança e realidade. No caso dela...também sabe. Sabe que ele não se esforça, que só aparece quando quer, que os planos são sempre em cima da hora, que as conversas têm mais pausas do que avanços. Mas acredita. Acredita porque ele deixa espaço para isso. Porque é mais fácil fingir nas migalhas que se vai tendo que no pão abençoado. E nisto...até os pombos preferem milho que migalhas. Mas a verdade é que falta transparência. Falta coragem para dizer: “Eu não quero nada contigo.” Falta assumir: “Isto é só físico.” Falta parar com o joguinho do “vamos ver onde isto vai dar”, quando já se sabe exatamente onde não vai dar. Falta deixar de alimentar ilusões só porque dá jeito ter alguém por perto. E agora? Agora vêm as dores, os ressentimentos, as conversas que nunca aconteceram, as culpas jogadas para um lado e para o outro. “Ele enganou-me.” “Ela iludiu-se sozinha.” “Ele nunca disse que queria algo sério.” “Ela devia ter percebido.” A verdade? Ele é um cabrão por alimentar algo que sabe que nunca vai crescer. Ela é ingênua por regar um deserto à espera de flores. Mas ambos têm culpa. Porque ele sabe que ela vai sofrer. E ela sabe que ele nunca a escolheu. No final, ninguém é vítima. Ninguém é inocente. Só que um dos dois sempre acaba a sofrer mais. E esse é o jogo sujo que muita gente ainda insiste em jogar.. Bruno Fernandes