Introdução
Eu nasci para não morrer jamais e quero fertilizar a terra com o meu nome. Desde a mocidade que sou atraído pelo eco, seduzido pelo legado. Mas o mundo não sente este amor pulsante pelo legado, esta voracidade cardíaca que eu sinto desde os 14 anos de idade. Com o tempo, a generalidade das lápides acumulará o musgo e o verdete do esquecimento. A obra desses homens também é preciosa, mas não era maior do que eles. O legado que prevalece é aquele que nos excede enquanto entes, enquanto criaturas de Deus, enquanto espectros de vida contingentes. Queria deixar uma herança, não me importava a magnitude. Poderia ser uma pequenina torre de menagem ou um palácio romântico, poderia ser uma antologia poética ou um punhado de oliveiras plantadas. Mas o Senhor é Bom e deu-me mais do que isso: quatro livros escritos e a minha amada Associação As Quinas (ladeado dos meus bons escuteiros). Mas quero mais, muito mais. Não quero acumular tesouros em ouro, mas tesouros em nome. Não o faço por vaidade, mas por obediência a uma vocação eterna soprada no meu coração desde os verdes anos. Quando partir, quero que a minha lápide fale o meu nome. Chegará o dia e a hora em que tudo será vosso, nada meu, e voltarei para a morada que nos é preparada desde o início dos tempos.
Quero ter filhos
Quero ter filhos
Habilitações
Ensino universitário
Bebidas alcoólicas
Bebo socialmente