O Felizes foi um barco que me levou numa bela viagem.
Embarquei nele após um divórcio algo surreal que parecia ter consumido a minha auto-estima.
Nem sabia bem o que procurava. Tinha inclusive medo.
Mas foi nessa viagem onde, após algumas conversas perdidas, acabei por conhecer a Ana.
A Ana nem tinha fotografia...receosa de maus encontros. E por isso, eu quase que não parava no perfil dela. Mas claramente algo me fez abrandar a navegação e insistir um pouco na leitura; até que arrisquei um olá e os nossos barcos começaram a navegar de par em par, em intermináveis conversas.
Eu tinha um perfil bastante “transparente”; usara fotografias recentes e explicara o melhor que pudera a minha pessoa, sem ambiguidades ou falhas no discurso. E respondi sempre a todas as perguntas da Ana, sem rodeios. Acho que isso ajudou a criar confiança necessária para continuarmos.
Ambos gostamos da escrita como forma de expressão. Permite-nos uma riqueza e uma ponderação muito positivas na consolidação da confiança. E permite o humor, tanto humor. Eu e a Ana rimo-nos todos os dias.
Já estamos juntos há 18 meses e cada dia parece ser ainda o primeiro. Estamos até um pouco incrédulos.
Obrigado Felizes!