História de amor de João e Zélia

Felizes para sempre

João e Zélia
João e Zélia
João e Zélia
João e Zélia

Já era a segunda vez que me tinha inscrito, porque queria continuar a acreditar. Uma noite, enquanto navegava e via outros perfis, recebi uma mensagem mas não fui ver logo. O dia 29 de Maio de 2021 tinha sido um dia de trabalho cansativo, e por isso depois quando fui ver acabei apenas por trocar algumas palavras com a remetente da mensagem; alguém de muito longe, para mim que em Almada já achava por exemplo Porto ou Algarve muito longe. Era a Zélia, de Moçambique, e confesso que à partida não acreditava que uma relação a essa distância fosse possível.

Mas logo na manhã seguinte voltámos a contactar-nos. A transparência, a sinceridade e a frequência com que nos comunicávamos fizeram com que apesar da distância a conversa fluísse e nos fossemos conhecendo melhor; a tal ponto que não muito tempo depois eu já conjecturava ir conhecê-la pessoalmente. E foi mesmo o que aconteceu: tratada toda a burocracia e mais de dez horas de voo depois lá estava eu a desembarcar, ansioso; e a Zélia à porta do aeroporto à minha espera, não menos ansiosa.

Foi a 14 de Agosto esse nosso primeiro encontro, no qual nos abraçámos demoradamente e a partir do qual nunca mais nos largámos. Casámo-nos civilmente em Outubro, em Portugal, e depois na Igreja em Novembro, em Moçambique.

E por causa de muita burocracia, só conseguimos começar a morar juntos em Portugal em Janeiro de 2022. A Zélia deixou ficar família, amigos, um emprego bom e outras responsabilidades que tinha; o filho da Zélia, de catorze anos, os seus amigos, a escola e a vida a que estava habituado: tudo para podermos seguir com as nossas vidas em família, a qual entretanto aumentou com a chegada do Gabriel em Outubro, o presente de Deus nas nossas Bodas de Papel!

O tanto que a nossa vida mudou em tão pouco tempo.

Iniciámos e continuamos este ano de 2023 muito felizes, porque tanto agora como quando nos falámos pela primeira vez, acreditamos que é a verdade na entrega e o respeito mútuo que nos fazem querer continuar a construir uma relação em conjunto.

Ao Felizes, um muito obrigado pela oportunidade de duas pessoas que se gostam se poderem conhecer, independentemente da distância. Bem hajam!