Introdução
Estás sozinho. És solteiro. Não és um falhado, não és um erro do sistema, não és um puzzle com peças em falta. A sociedade, esse manicómio elegante, insiste em sugerir que sim. Com olhares piedosos, com conselhos que ninguém pediu, com a pergunta de merda: “Então e namoradas, nada?”
Estar sozinho continua a ser um escândalo social. Estar bem sozinho é heresia. O mercado — sentimental, publicitário, cultural — precisa que te sintas incompleto, que aches que te falta uma metade, que aceites o primeiro idiota funcional que te der dois beijos e um emoji de bom dia. Querem que cedas, que te dobres. Não te dobres. Não és metade de nada; és inteiro. És mais inteiro do que muitos que vivem em casal e se desfazem lentamente entre jantares insossos e silêncios ruminantes. Não tenhas pressa. Não compres o pacote da normalidade.
Ama-te como és. Até quando custa, até quando a cama parece demasiado grande, até quando os domingos não são nada do que dizem que deviam ser. A paz está onde ninguém te toca. A pior solidão é teres ao lado quem não te vê. Quem não vê o teu valor não merece o teu tempo — muito menos a tua alma. Fica contigo. Basta-te. Sobra-te. Sobra-te inteiro. Amar não é preencher; é transbordar. Se te amas, já não te falta nada.
Pedro Chagas Freitas
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